A bacia do rio Grande em Minas Gerais foi considerada como hidrologicamente homogênea para as vazões médias, máximas e curvas de regularização, enquanto para as vazões mínimas anuais e sazonais (período seco e chuvoso) foram identificadas duas regiões hidrologicamente homogêneas quais sejam: Região I: Das nascentes do rio Grande até a confluência com a represa de Peixoto, contendo uma área de drenagem de 59.183 km2 e abrangendo as represas de Furnas e de Camargos e os afluentes principais: Jacaré, Santana, Formiga, Verde, Sapucaí, Machado, Bruaca, Muzambo, Santana/São Pedro, Conquistinha; e Região II: Restante da bacia abrangendo uma área de drenagem de 26.943 km2 e contendo os afluentes principais que deságuam no rio Grande: Ponte Alta, Uberaba, São Francisco, Cisco, São Mateus, Moeda, Verde ou Feio, Bonito e Mutuca.
Na escolha do melhor modelo procurou-se buscar a melhor combinação de variáveis independentes (características físicas e climáticas das sub-bacias) que representasse a distribuição de valores da variável dependente (vazão). Os modelos selecionados foram aqueles que permitiram estimar, com segurança, os valores das vazões, considerando no ajustamento o menor número possível de variáveis independentes, de forma a reduzir o custo e o tempo de obtenção das vazões no processo de predição.
Figura 1 - Modelos da vazão específica média de longo período |
Figura 2 - Modelos da vazão específica mínima de sete dias de duração |
Figura 3 - Modelos obtidos da curva de permanência para as probabilidades de 50 a 95% |
Figura 4 - Modelos da vazão
específica mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10
anos para os períodos seco (maio - outubro) |
Figura 5 - Modelos da vazão
específica mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10
anos para os períodos chuvoso (novembro - abril) |
Figura 6 - Modelos da vazão específica máxima diária anual |
Figura 7 - Curvas de regularização adimensionalizadas para estimativa do volume de regularização |